Validade do conteúdo de uma ferramenta de avaliação para pessoas com doença cerebrovascular, da Classificação Internacional do Funcionamento da Incapacidade e da Saúde

Autores

  • Anyi Vanesa Arcos Rodriguez Universidad Mariana

Palavras-chave:

Terapia ocupacional, Avaliação ocupacional, Doença Cérebro Vascular, Atividade e participação, Validade de conteúdo

Resumo

Para conceber uma ferramenta de avaliação, é essencial ter em conta determinadas propriedades psicométricas. Uma delas refere-se à validade do conteúdo, e este artigo visa demonstrar o processo para cumprir esta validade, usado para identificar se os itens da ferramenta medem os aspectos destinados a ser medidos.A partir da revisão bibliográfica, informação nos processos para desenvolver a validade do conteúdo é oferecida, considerando-a muito útil para estudos que tendem ao projeto de ferramentas de avaliação, com base na Classificação Internacional de Funcionamento, Incapacidade e Saúde (CIF, OMS, 2001).Esta classificação teve um grande impacto na compreensão da deficiência, e esse aspecto motivou o desenho de uma ferramenta de avaliação específica, baseada em sua conceituação, com o objetivo de apoiar a avaliação e pesquisa na disciplina de Terapia Ocupacional.A validade do conteúdo imersa no desenho da ferramenta de avaliação concentra-se em pessoas com doença cerebral vascular (DCV), que apresentam disfunções ocupacionais que afetam o desempenho de suas tarefas diárias, que estão incluídas na componente de atividade e participação, que permite apreciar, de uma dimensão multidimensional, a limitação na atividade e a restrição na participação que essa população pode experimentar.O julgamento especializado é de grande importância no campo de validade, pois busca identificar a relevância dos itens que compõem a ferramenta, o seu cálculo descritivo e um índice de validade de conteúdo, que valoriza o item como essencial na ferramenta de avaliação.

Biografia do Autor

Anyi Vanesa Arcos Rodriguez, Universidad Mariana

Docente Programa de Terapia Ocupacional. Universidad Mariana 

Referências

Agorreta, E., Urteaga, G. y Fernández, R. (2015). Intervención de Terapia Ocupacional en usuarios con patología neurológica y/o disfunción física. Revista Terapia Ocupacional Galicia, TOG,12(22), 1-22.

Arias, Á. (2009). Rehabilitación del ACV: evaluación, pronóstico y tratamiento. Revista Galicia Clínica,70(3), 25-40.

Cano-Cappellacci, M., Alleite, F. y Durán, J. (2015). Content validity and reliability of test of gross motor development in Chilean children. Revista de Saúde Pública49 (97). https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005724

Carvalho-Pinto, B. & Faria, C. (2016). Health, function and disability in stroke patients in the community. Recuperado de https://doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0171

Carvajal, A., Centeno, C., Watson, R., Martínez, M. y Sanz, Á. (2011). ¿Cómo validar un instrumento de medida de la salud? Anales del Sistema Sanitario de Navarra 34(1), 6 3 -7 2 . https://doi.org/10.4321/S1137-66272011000100007

Cuesta, P., Alberquilla, Á., Virués, J., Carmona, M., Alcalde-Cabero, E., Bosca, G.,... Monteagudo, J. (2011). ICF disability measured by WHO-DAS II in three community diagnostic groups in Madrid, Spain. Gaceta Sanitaria 25(2), 21-28. https://doi.org/10.1016/j.gaceta.2011.08.005

De Schipper, E., Mahdi, S., Coghill, D., De Vries, P., Gau, S., Granlund, M. ... Bölte, S. (2015). Towa r d s a n ICF core set for ADHD: a worldwide expert survey on ability and disability.Revista European Child & Adolescent Psychiatry, 24(12), 1509–1521. https://doi.org/10.1007/s00787-015-0778-1

Escobar-Pérez, J. y Cuervo-Martínez, Á. (2008). Validez de contenido y juicio de expertos: una aproximación a su utilización. Avances en Medición, 6, 27-36.

Gento, S. y Huber, G. (2012). La investigación en el tratamiento educativo de la diversidad. Madrid, España: UNED, Universidad Nacional de Educación a Distancia.

Gil-Gómez, B. y Pascual-Ezama, D. (2012). La metodología Delphi como técnica de estudio de la validez de contenido. Anales de Psicología, 28(3), 1011-1020. https://doi.org/10.6018/analesps.28.3.156211

Glässel, A., Kirchberger, I., Kollerits, B., Amann, E. & Cieza, A. (2011). Content validity of the Extended ICF Core Set for stroke: an international Delphi survey of physical therapists. Revista Physical Therapy, 91(8), 1211-1222. https://doi.org/10.2522/ptj.20100262

Hernández, R., Fernández, C. y Baptista, P. (2003). Metodología de la investigación (5ª. e d.). México: McGraw-Hill Interamericana.

Jansen, H., Schepers, V., Visser-Meily, J. & Post, M. (2012). Social activity one and three years post-stroke. Journal of rehabilitation medicine 44(1), 47- 5 0. https://doi.org/10.2340/16501977-0908

Kielhofner, G. (2006). Fundamentos conceptuales de la terapia ocupacional (3a. ed.). Argentina: Editorial Médica Panamericana S.A.

Kostanjsek, N. (2011). Use of The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) as a conceptual framework and common language for disability statistics and health information systems.Recuperado de https://doi.org/10.1186/1471-2458-11-S4-S3

López, G., Del Castillo, N., Oramas, A. (2011). Validez y confiabilidad del cuestionario Índice de capacidad de trabajo (ICT) en su versión cubana. Revista Cubana de Salud y Trabajo, 12(2), 29-34.

Martínez, M., Hernández, M. J. y Hernández, M. V. (2006). Psicometría. Madrid, España: Editorial Alianza.

Mercado, R. y Ramírez, A. (Coord.). (2008). Marco de Trabajo para la práctica de la Terapia Ocupacional: Dominio y proceso (2ª. ed.). Recuperado de http://www.terapia-ocupacional.com/aota2010esp.pdf

Moruno, P. y Talavera, M. (2011). Terapia Ocupacional en salud mental. España: Elsevier Masson.

Restrepo, I., Afanador, S., Rodríguez, F., Molina, R., Vaca, M., Rodríguez, M. y Chávez, M. (2013). Herramientas de evaluación para medir el impacto de programas de transición a la vida adulta dirigidos a jóvenes con discapacidad intelectual. Recuperado de http://www.urosario.edu.co/urosario_files/b1/b13123cd-e59b-4437-8d32-bef01eb2099f.pdf

Organización Mundial de la Salud (OMS). (2001). Clasificación Internacional del Funcionamiento, de la Discapacidad y de la Salud. Madrid, España: Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales. Secretaría General de Asuntos Sociales. Instituto de Migraciones y Servicios Sociales.

Paanalahti, M., Lundgren, A., Arndt, A. & Sunnerhagen, K. (2013). Applying the Comprehensive International Classification of Functioning, Disability and Health Core Sets for stroke framework to stroke survivors living in the community.Journal of rehabilitation medicine, 45(4), 331– 340. https://doi.org/10.2340/16501977-1110

Polonio, B. y Romero, A. (2010). Terapia ocupacional aplicada al Daño Cerebral Adquirido. Madrid, España: Editorial Médica Panamericana S.A.

Polonio, B. (2015). Terapia ocupacional en disfunciones físicas. Teoría y Práctica (2ª. ed.). España: Editorial Médica Panamericana.

Skjong, R. & Wentworht, B. (s.f.). Expert judgement and risk perception. Recuperado de http://research.dnv.com/skj/Papers/SkjWen.pdf

Stucki, G., Ewert, T. & Cieza, A. (2002). Value and application of the ICF in rehabilitation medicine. Disability and Rehabilitation 24(17), 932-938. https://doi.org/10.1080/09638280210148594

Suárez-Escudero, J., Restrepo, S., Ramírez, E., Bedoya, C. y Jiménez, I. (2011). Descripción clínica, social, laboral y de la percepción funcional individual en pacientes con ataque cerebrovascular. Revista Acta NeurológicaColombiana, 27(2), 97-105.

Supo, J.(2013). Cómo validar un instrumento - La guía para validar un instrumento en 10 pasos. Perú: Dr. José Supo.

Trombly, C. (1993). Anticipating the future: assessment of occupational function. The American Journal of Occupational Therapy, 47(3), 253-257. https://doi.org/10.5014/ajot.47.3.253

Urimubenshi, G. (2015). Activity limitations and participation restrictions experienced by people with stroke in Musanze district in Rwanda.African Health Sciences, 15(3), 917–924. https://doi.org/10.4314/ahs.v15i3.28

Como Citar

Arcos Rodriguez, A. V. (2018). Validade do conteúdo de uma ferramenta de avaliação para pessoas com doença cerebrovascular, da Classificação Internacional do Funcionamento da Incapacidade e da Saúde. Revista UNIMAR, 35(2), 315–323. Recuperado de https://revistas.umariana.edu.co/index.php/unimar/article/view/1542

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2018-06-13

Edição

Seção

Artículo de revisión

Métricas

QR Code
Métricas do artigo
Vistas abstratas
Visualizações da cozinha
Visualizações de PDF
Visualizações em HTML
Outras visualizações