O currículo na Colômbia não é concebido para a democracia; não ensina a pensar livremente

Resumo

Este artigo critica o modelo curricular colombiano por seu foco em padrões e diretrizes oficiais, que criaram uma desconexão entre as escolas e a realidade social. Isso limitou o desenvolvimento de cidadãos críticos e reduziu a educação a um processo que apenas reproduz ideologias dominantes. Em resposta a isso, propõe-se uma educação democrática e emancipatória, baseada na liberdade de pensamento, na reflexão ética e no diálogo, e inspirada em autores como Freire, Zuleta e Kant. Nesta perspectiva, as pedagogias críticas e os métodos de ensino não paramétricos são apresentados como alternativas para transformar os processos educativos. Estes métodos promovem a participação, a criatividade e o pensamento crítico. Eles orientam as escolas para a construção de uma sociedade democrática baseada na paz. Nesta sociedade, a sala de aula torna-se um espaço de reconciliação e respeito pela diversidade. Torna-se também um espaço para formar cidadãos livres e empáticos, comprometidos com a justiça social.